Dia #22 - Bad

Muito mal...

Jogaram algumas coisas na minha cara hoje.

Vontade de sumir... mas tenho que seguir com essa recuperação.

Dia #18 - Lalalala, hey!

Completamente elétrico.
Arrependido...

Vontade de sair correndo e recuperar tudo que perdi.
Tempo maluco...

Amanhã começo a postar como está o Aikido e a academia.
E a alimentação.
Acabei me perdendo um pouco e não atualizando nada disso.

Dia #17 - Re-recomeço

Dia #17 nesta contagem quer dizer que estou a pouco mais 20 dias parado completamente no tempo, após o último choque que tomei.

Amanhã tem uma aula que não posso mais faltar, senão reprovo. Esqueci de entregar um trabalho dessa disciplina semana passada... bateu uma crise forte semana passada, exatamente nos dias que não postei direito aqui. Ou postei só que era um dia nulo, nem lembro. Tive uma recaída forte nas coisas e deu uma vontade de se matar. Estava novamente em dúvidas entre o terraço do shopping ou me enforcar. Mas passou.
Não sei dizer se eu realmente seria capaz. Estava completamente decidido, o que me fez evitar foi que é a semana do aniversário da minha mãe.
Felizmente, passou.

Acho que não volta mais.

Hoje já estive com mais vontade e estou fazendo as coisas com mais disposição.
Mas não estou feliz. Feliz, só lá pelo dia 120, pelas minhas contas.

Hoje tem duas aulas, e depois aikido.

A alimentação já está bem melhor também.
Cigarro faz falta... mas já que parei e to aguentando até aqui não tem mais porque voltar a fumar.

Dia #16 - Vamos lá

Será que é normal isso?
Começar a se sentir bem e querer voltar atrás em tudo rapidamente?

Será que estou bem mesmo ou isso é só mais um sintoma que ainda estou fraco?
Muito difícil continuar sem apoio.

As coisas que estou fazendo para melhorar perderam o sentido.
Perdi a força de vontade.

Os remédios me deixam ligados, mas o corpo não responde.

O problema é que não tenho tempo para descansar em nada.
Preciso me formar, completar essas 4 matérias que restam e me tratar direito.

O corpo simplesmente não responde. Nada ajuda.
Pareço ser duas pessoas distintas... vou ver como vai ser amanhã.

Pela manhã, não vou a aula de  novo. To com medo de sair de casa.
A tarde, reunião do projeto que estou trabalhando - um mês e não fiz NADA fora as duas primeiras etapas que já cumpri.

O problema é que não posso largar mais das coisas.

Dia #15 - Quinze?

15? me perdi totalmente

Dia#11 - Novos Diagnósticos

Outra ida ao médico... aguardando resultados de exames para publicar aqui e repensar as ações a tomar.

Felizmente, não é só um problema psiquiátrico/psicológico. Felizmente há problemas físicos também.

Digo felizmente porque com isso posso saber exatamente o que fazer e atacar tudo que tenho.
Só força de vontade, apoio de amigos e Lexapro não foi útil nesses 11 dias.

Por uns instantes, na segunda feira (dia #9) pensei sériamente em suicídio, busquei uma corda mas ela não serviria. E também não consegui um hotel com um quarto bem alto.

Mas isso já passou. Vou trazer meu dog para morar comigo aqui e seguir os dois tratamentos agora.

Dia #10 - Nada

Nada.
Vazio.

Dia nulo.

Dia #9 - ...

Hoje as coisas vão longe por aqui...

Dia #8 - A recaída de ontem

Ontem, foi complicado.

Pedi algumas desculpas que não foram muito bem entendidas no telefone.
Depois, resolvi sair para ver se conseguia me distrais, uma conhecida havia convidado.

Estava animado para sair, fui muito animado.
Mas cheguei lá e comecei a não curtir. Sentir falta de coisas e pessoas que não estavam lá.
Mas estava conversando normalmente com ela.
Até que ela pegou e me abraçou, e continuou conversando, me agarrou e aí eu também agarrei ela (...)
Não era o que devia ter acontecido. Eu só precisava conversar um pouco e sair um pouco de casa, nada mais.

Não senti absolutamente nada. Achei que não era nada daquilo que eu devia estar fazendo.
Ela foi ao banheiro, e eu aproveitei para ir embora.

Cheguei em casa com mil coisas na cabeça.
Por estar mal, e tentar ficar bem, acabo tomando atitudes que não deveria tomar.
Minha atitude ontem foi péssima, mas eu me vi de repente com um milhão de coisas na cabeça.


E obrigado pelos comentários... é bacana mesmo.

Dia #7 e #8 - Recaídas

Recaída forte.
Vontade de morrer e não sofrer um segundo a mais.

Dia #6 - Acordado, enfim

Dia corrido... muitas coisas hoje!

Posso dizer que enfim acordei de muita coisa e vou correr atrás do que me faz bem com todas as minhas forças.

Amanhã, novidades... hoje tá acabando o dia e preciso acordar cedo, mesmo sendo sábado.

Dia #5 - Afirmação

Remarquei a terapia, o horário não estava legal não.
Me sinto muito bem, mas é hora de consolidar essas mudanças.

Sem perder meu foco... Eu quero reconquistar o que perdi.

Quanto melhor eu fico, mais eu vejo que é possível e que posso ser aquela pessoa, de verdade.
Agora, reunião com o pessoal do projeto, a noite, Aikido!

Me convidaram para sair fim de semana... eu vou, mas vou por mim mesmo.

Esse remédio está me fazendo muito bem... e com essas minhas atitudes e força de vontade sei que não vou depender dele para sempre.
Largar de vez o cigarro dá uma ansiedade... mas faz parte da minha transformação, e já estou tratando essa ansiedade crônica com sucesso.

Tempo... agora é com você!
Vamos consolidar essas mudanças e lutar para reconquistar o que perdi por sair dos trilhos.

Dia #4 - Alegria e sensatez

Dia bonito.. após chuvas, ventos e uma breve esfriada. Acabei pegando um refriado, mas estou muito bem.

Meu plano de mudança continua. Não estou forçando nada, é vida que me fez crescer e me deu forças.
Sinto um pequeno vazio... sinto falta... sinto que vou lutar para preenchê-lo, e com muito amor por mim mesmo e a força do tempo conseguirei tudo que eu quero. Eu acredito, e é por isso que estou aqui.

Feliz em ouvir sua voz, em saber que podemos conversar. Feliz em saber que tenho condições de ser quem eu sou de verdade, que estou me libertando.
Feliz, muito feliz.

Lutar me faz feliz.
Que o tempo me traga tudo que fiz por perder, pois estou mudando para isso.

Nada de cigarro hoje. Comi pouco, meio sem fome, mas deve ser pelo resfriado!

A noite, vou para a academia.

Dia #3 - Encontrei!

Ooooooooow!!!!

Acabei de chegar do Aikido!
Maravilhoso... tomei uns capotes, bati um papo com o Sensei ali (o cara sabe das coisas), e daí tomamos um cházinho bacana...

Uma sensação completamente maluca.
Depois de uns dias tomando o remédio, me cuidando, pensando na vida, parando de pensar na vida...

Vendo como estava tudo errado... me reapaixonando por mim novamente, descobri como eu me amo... E como eu amo... poxa...

Quem é o senhor do tempo? Me ajude aí, rapaz!
Poxa... vontade de... correr, viver, ter uma chance de ser eu novamente por tudo aquilo que perdi!


Ok, mas calma. Aqui estamos no dia #3... quero ir muito longe. Quero ser assim pra sempre!

Dia #3 - Mais força

As duas primeiras estapas do TCC já estão entregues.

Alimentação voltando ao normal.

Inúmeras atividades marcadas para esta semana! Até sexta, vamos ir assimilando-as aos poucos.

Tomar remédio já está fazendo um efeito enorme em mim!

Me sinto mais rápido, mais ágil, o pensamento não pára mais.

Parei definitivamente de fumar, acabei de fumar o último cigarro da minha vida. Sim, parei dessa forma mesmo, abruptamente. Sei que a abstinência no começo poderá aparecer, mas não me importo. Só que estou sentindo já é pesado demais. Força de vontade enorme.

Agora... vou à aula. Depois, um pulo no lab para ver como está a situação - 7 dias sem trabalhar, mas eu justifiquei. Amanhã eu volto. Depois, volto para casa e me arrumo para a primeira aula de aikido - aproveito e como algo!

Depois, fecho a situação da musculação.

Isso aí.

Estou indo nessa, mudar!

Dia #3 - Força

As metas que eu coloquei aqui são fortes e me mantém em pé.
Estou fazendo algumas coisas, mas ainda não consigo agir direito. Tudo o que eu faço parece forçado, parece doer na alma levantar para fazer o mínimo esforço.

Hoje começo o Krav Magá... tenho certeza que isso vai me ajudar bastante.
Krav não, vamos de Aikido = )
Aikido ajuda mais na paz interior da pessoa, e lá na minha cidade, para onde vou voltar em breve, não tem Krav licensiado, apenas Aikido.

Muito ansioso, mas preciso agir.
Recuperar o amor próprio.

Dia #2 - Reanimando-se!

Ok!

Chega de sentimentos ruins. Hora de agir. Quero reconquistá-la, voltar com ela. Mas é só é possível se eu melhorar a maneira como estou. Não vou me esconder atrás de doença mental nenhuma, nem me entregar, nunca mais. Vou arrancar isso de mim nem que seja com as próprias mãos.

É difícil, realmente, seu maior inimigo é você mesmo.

Não consigo fazer nada, no momento estou forçando para me mexer.

Estou saindo, por em dia várias coisas. Iniciar a academia!

Comprar comidas mais saudáveis, seguir a dieta que organizei esse fim de semana.

Dia #2 - Iniciando a primeira semana

Acordei. Sensação de vazio. Mas é contra isso que tenho que lutar.

Acabei fumando de volta, angústia, ansiedade. Mas consegui comer.
Agora tenho aula, à tarde trabalho.

Tentarei começar academia, após sair do trabalho.
Tomei meu remédio, 1/4 da dose ainda para começar devagar... Confesso que hoje estou desmotivado, mas vou fazer as coisas por inércia e tentar cumprir o que pensei para hoje. Nada de desanimar no começo.

Como é difícil!

Editando: Realmente, não é tão fácil. Não fui a aula hoje cedo, e avisei que irei trabalhar em casa ao invés de ir até lá. Mesmo assim, lutando para diminuir o cigarro e tentar iniciar a academia ainda hoje ainda podem fazer deste dia um passo positivo. Primeiro passo é um dos mais difíceis.

Editando 2: Quer saber? Bateu uma força enorme. To indo trabalhar. E vou fazer de tudo para não fumar mais, ao todo já foram uns 10 ou 12 hoje. Não, não deu certo... tem que se ir devagar.
Medo de não conseguir me formar esse ano, faltando tão pouco. Estou resfriado, vai ver que é por ficar tantos dias sem comer e voltar a fumar igual um burro. Esse resfriado acabou com a motivação do dia, nao consigo fazer nada mais.

Dia #1 - Preparação

Hoje é o primeiro dia do recomeço!

Traçando planos de alimentação, atividades físicas, ressocialização. Google a manhã toda, enquanto assistia a Fórmula 1, em Cingapura.
Durante 8 dias, tinha comido apenas um punhado de cenoura ralada e umas 2 ou 3 linguicinhas. E um bombom. Agora, ao que parece, conseguirei comer na hora almoço! O sono também foi ok.

Também aproveitei para abrir o notebook e limpar o cooler, o que já devia ter feito a muito tempo. Esta é a outra grande limitação que a distimia impõe: falta de vontade, não realizar as pequenas atividades do dia-a-dia. Por exemplo: pagar ou transferir endereços de contas (meu celular tá com o meu endereço de 2006 ainda, e desde lá já me mudei 3 vezes), trocar lâmpadas, desfazer malas, organizar documentos, etc. Durante o primeiro semestre deste ano, período logo após eu abandonar o tratamento (citado no post anterior), eu consegui por um bom tempo me manter organizado e sem essas limitações. Mas, com o tempo, voltou. Está sendo um sacrifício enorme fazer as coisas. Mas, como disse no post anterior, estou iniciando o tratamento correto e com muita força de vontade, não terá porque dar errado.

Preciso "voltar" a parar de fumar também. Enquanto estava com Ela, cheguei a ficar 10 dias sem fumar, e quando fumava eram dois ou tres cigarros por dia no máximo. Ainda antes do ocorrido, com os sintomas voltando, aumentei um pouco a quantidade. Na última semana fumei 2 maços (40 cigarros) por dia, até ontem. Desde ontem a noite, com a força de vontade que estou, estou conseguindo diminuir um pouco. Hoje devo fumar no máximo uns 20. E nesta semana já vou colocar em prática algum método para parar de vez (mais pesquisas no Google).

Introdução

Sábado à noite. Primeiro dia da caminhada.
Esta semana, terminei o meu namoro, contra a vontade. Ou "esperaremos o tempo", digamos assim. Por diversos motivos: problemas pessoais, distância, mas, principalmente, minhas atitudes. Atitudes que tinha que, ao mesmo tempo que as tomava, não as queria ter. Não conseguia reagir. Problemas pessoais interferindo mas, além disso, uma sensação que não sabia explicar. Agora, sei: ontem, fui diagnosticado oficialmente com distimia. Já havia ouvido falar outras vezes, mas nunca soube de fato o que era.
De repente, é como se tudo tivesse explicação. E a vontade de voltar atrás, enorme.

Sempre fui muito animado, mas a distimia me fazia ser visto como tímido. Como sendo a minha personalidade mesmo, e não uma condição anormal, o que dificultou e tardou bastante o diagnóstico correto.

Já tive uma crise de depressão, muito forte, a um ano e meio.
Naquela época, precisei trancar a universidade para me tratar. Cheguei a construir uma forca no quintal de casa, bolava planos de me hospedar em um hotel só para me jogar de uma janela alta, me sentia "atraído" pelas sacadas dos apartamentos dos amigos, pensava em me atirar embaixo de um caminhão na beira da estrada. Meus familiares falam que encontraram a forca que construí e dizem que eu tinha marcas de cordas no pescoço - me lembro de fazer ensaios com o tipo de nó e o tamanho ideal da sobra de corda, "enforcando" tocos de madeira. Lembro de ter passado a noite do ano novo (2011) sozinho, sobre chuva, cantando Cease (Bad Religion) para um cachorro.
Aí, iniciei tratamento, sendo diagnosticado como um "quadro depressivo profundo". Durante pouco tempo, fui errôneamente diagnosticado também como bipolar - chegando a tomar lítio, o que fazia me lembrar toda hora do Kurt Cobain ao ver aqueles comprimidos brancos.

Esse quadro de depressão grave foi apenas um agravamento da minha distimia, que sempre carreguei. Após tratado, parei com a psicoterapia e a psiquiatria.
O ano novo de 2012 marcou também por ter passado sozinho, agarrado embaixo de uma mesa com a minha cachorra, por causa dos fogos. Neste ano, por 4 meses, voltei a estudar, apresentando quase nenhum sinal de retorno desta condição. Aí, encontrei ela - a menina que me fez sentir o que nenhuma outra fez antes. Sim, foi uma atração mútua, natural, me apaixonei completamente. Passamos 3 meses juntos. Porém, infelizmente, sintomas da distimia foram voltando, aliados a proximidade com problemas mal resolvidos. De repente, senti que não conseguia me relacionar com a menina que mais amei, que mais senti algo forte em toda a minha vida. Estavamos distantes também. Demos "um tempo", enquanto estavamos  de bem. Não havia condições de continuar. Ela também tinha seus problemas, mas indiscutivelmente a minha distimia afundou todas as possibilidades de aprofundamento da relação. E eu, agindo em um conflito escancarado com a distimia - que não sabia possuir.

Passou uma semana. Uma viagem de carro que demorou mais que o dobro do tempo normal, pois eu parava toda hora para pensar à beira da estrada. Passei uma semana sem trabalhar, sem ir a aula e sem comer, apenas tomando um ou outro líquido. Revirei sites na internet, novamente pensando besteiras.

Porém, durante a mesma semana, encontrei forças enormes dentro de mim. Desabafos com quem merecia e me incomodava(problemas familiares) e conversas com amigos. Encontrei forças de buscar novamente consultas - psicólogo e psiquiatra. As forças que encontrei, confesso, foram apenas devido a esse amor que sinto por ela, por ver a maneira como a relação aconteceu, e por nao querer magoar alguns amigos queridos . Neste ponto, então, finalmente fui diagnosticado com distimia (Assustado em saer que entre 15 e 20% dos distímicos tentarão, em algum momento da vida, o suicídio de fato - cogitar isso, acredito que a maoiria pensa. Considerando o que pensava, que para cada 3 mulheres com distimia há apenas 1 homem distímico, que a maioria dos casos de suicídio são de homens e na faixa etária que estou, me senti na maior "faixa de risco" que existe).

Tudo então ficou claro. A força de vontade tomou conta de mim. A vontade era de ir correndo pedir para voltar com ela. Mas, infelizmente algumas mágoas sempre ficam e, durante 4 meses, estaremos separados por uma considerável distância, até eu me formar.

Tive um choque esta semana, e vi que sim, consigo ser quem eu no fundo realmente sou e quero ser. Mas preciso de tempo para me consolidar e superar plenamente a minha condição.

Tenho 26 anos.
Já vivi e passei por muita coisa. Sempre carregando o "fardo" desta tal distimia, que não imaginava nem o que fosse. E mesmo assim, consegui ser feliz, mesmo sem nunca conseguir agir como quem eu achava que devia ser.

Hoje, agora, finalmente, pela primeira vez na vida, estou ciente de todas as minhas limitações e posso enfrentá-las.
Vou enfrentá-las, e este blog será o meu diário e ponto de troca de experiências com outros blogs.
A força de vontade é enorme.

Finalmente vejo que posso ser quem eu sempre quis ser.
Em pouco mais de 100 dias, quero estar formado, e cumprir a lista de tarefas que está ali, do lado direito da página.

Não me interessa saber que distimia é crônica, que não tem cura.
Me interessa é que vou lutar e vou superar.
E vou, após cumprir todas as tarefas da lista à direita, lutar para reconquistar esse meu grande amor.

Estarei curado, e pronto para o que destino trouxer.
Então, lá vou eu!